Páginas

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

RELATÓRIO FINAL DAS ATIVIDADES REALIZADAS PELO PIBID NO ANO/2016

RESUMO

    Este estudo apresenta as atividades realizadas pelos bolsistas PIBID Letras Espanhol, junto a Escola Estadual Província de Mendoza, reflexões sobre as práticas aplicadas, a relevância dos assuntos abordados e resultados alcançados.

INTRODUÇÃO:

O nosso país, este ano de 2016, apresenta-se ao mundo como país sede das olimpíadas. Na busca de que nossos estudantes possam despertar o orgulho pelo país, e passar a entender a importância deste evento e a magnitude de um país ser escolhido para acolher um evento desse porte, os bolsistas PIBID- Letras Espanhol buscaram através de atividades diversificadas, no primeiro semestre de 2016, abordar assuntos pertinentes ao assunto. Considera-se o tema Olimpíadas um excelente elemento para abordagem de tópicos referentes à interculturalidade, o respeito a outras culturas, além da convivência pacifica entre todas. A própria bandeira já traz essa questão, simbolizando a união. O conhecimento de outras culturas enriquece o aprendizado do estudante e o faz olhar para sua própria raiz, com um olhar crítico, possibilitando assim, que este compreenda sua cultura, e seja capaz de buscar transformação quando necessário. O processo de globalização, não somente na economia, mas na tecnologia e na comunicação, tem mostrado a necessidade de comunicação entre diferentes culturas. Através de pesquisas, os bolsistas concluíram que as instituições de ensino podem e devem contribuir para que o estudante possa enfrentar e participar ativamente desse mundo globalizado, e o tema olimpíadas proporciona um magnífico material para a abordagem de um ensino intercultural.

O intercultural implica relação, diálogo e comunicação entre as diferentes culturas, através dos indivíduos e grupos portadores dessas culturas, em situações interculturais diversas, ou seja, em situações, na qual se encontram e interagem indivíduos, grupos e instituições originários de universos culturais diferentes (RAMOS, 2009, p.19)

Projetou-se ao tema Olimpíada, a possibilidade de um excelente trabalho, para compreensão do estudante em questões como, promover a interação, a integração e cooperação, entre indivíduos de diferentes culturas, possibilitando a este estudante a compreensão de atitudes comprometidas com princípios orientados ao respeito ao outro e às diferenças.
Durante as oficinas que abordaram assuntos relativos às Olimpíadas, foram exploradas questões como: cultura dos países de língua espanhola, vocabulário relativo aos esportes, paraolimpíadas, construção textual evidenciando preferências, escrita de cartazes, debate explorando a fala, a função do torcedor enquanto impulsionador de uma equipe, enfim, os mais diversos aspectos que puderam enriquecer muito a vivência dos estudantes e tornaram as oficinas atrativas, visto que tratava-se de um tema de contexto atual.
Ao reunir-se, coordenação, professora responsável pelo projeto na escola e bolsistas para o planejamento de atividades referentes ao segundo semestre de 2016 (junho a dezembro), surgiu como proposta, trabalhar teatro com os alunos. A proposta surgiu através de experiência realizada por uma das bolsistas que relatou ao grupo ter obtido excelentes resultados com seus alunos na escola onde atuou como estagiária. Muitos questionamentos surgiram e a ideia foi amplamente discutida. Entendeu-se que o uso dessa técnica em sala de aula deve ser planejado, de forma que esta atividade não se transforme, equivocadamente, em um instrumento de opressão e inibição. Uma vez que, como afirma NAZARETH (2009):

A arte é libertária e o teatro é, sem dúvida, das Artes, expressão libertária por excelência. A possibilidade de “re-viver” sentimentos e situações sem barreiras de tempo e espaço, de presenciar fatos de verdade ocorridos ou apenas existentes no imaginário do autor, possibilitam resgate do indivíduo e da sociedade.

  Partindo desse princípio, questionamentos foram surgindo através de pesquisa. Entende-se que o educador deve ter bem definido em sua concepção quais os princípios fundamentais que regem a prática do teatro: o que é uma peça de teatro, como é a linguagem desse tipo de texto, qual a função do tetro na escola, os elementos que compõem essa técnica e de que forma avaliar esse tipo de prática.
   A partir das respostas obtidas mediante as pesquisas realizadas surgem, em um segundo momento, os questionamentos do assunto que seria pertinente abordar e ser trabalhado. Novamente, os bolsistas buscaram respostas através de pesquisa. Dentre alguns outros assuntos, surgiu a ideia de trabalhar Bullying. A maioria entendeu que este assunto vem sendo tratado amplamente pela mídia, e também pela educação. Seria uma forma interessante que, através do teatro, os alunos apresentassem seu conhecimento e principalmente pudessem expressar seus sentimentos em relação ao assunto. Esse tema obteve mais relevância, conforme os questionamentos que foram surgindo nas discussões dos bolsistas, por entender-se que o conhecimento do assunto pelos futuros professores (bolsistas) é indispensável para o efetivo combate do problema.
O Bullying apresenta-se, através das pesquisas realizadas pelos bolsistas, como um forte fator de risco para comportamentos antissociais individuais geradores de violência na sociedade. A comunidade escolar deve estar atenta a essa prática. Esse fenômeno abrange o comportamento cruel no qual os mais fortes convertem os mais frágeis em objetos de diversão e prazer e as ditas “brincadeiras” disfarçam o propósito de maltratar e intimidar o outro, conforme FANTE (2005, p. 28, 29):

“[...] bullying é um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro (s), causando dor, angústia e sofrimento. Insultos, intimidações, apelidos cruéis, gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros alunos levando-os à exclusão, além de danos físicos, morais e materiais, são algumas das manifestações do "comportamento bullying" (FANTE, 2005, p. 28 e 29).

 O interesse nas escolas sobre o assunto surgiu nos anos de 1970, através de fatos que geraram grande tensão e preocupação, levando a comoções devido à gravidade das consequências que a pratica do Bullying pode causar. De acordo com o psicólogo José Pedra (Prefacio de Fante, 2005) traz prejuízos à formação emocional e sócio educacional dos indivíduos, além de contribuir para a produção, em larga escala, de cidadãos estressados, deprimidos, com baixa autoestima, baixa capacidade de auto aceitação e resistência a frustração, reduzida capacidade de autoafirmação e de auto expressão, além de outras sintomatologias como doenças psicossomáticas e psicopatologias graves.

Olimpíadas e Paraolimpíadas: Tema transversal transformado em conteúdo

      Começamos conversando com os estudantes sobre as Olimpíadas, o que sabiam sobre os jogos, se gostavam e assistiam, discutimos sobre a importância dela acontecer no Brasil e o seu legado, e também sobre as condições do Brasil em receber um evento deste porte. Também lembramos a importância de praticar esportes e que os atletas e para-atletas brasileiros são verdadeiros heróis, pois normalmente são de origem humilde e não recebem muitos estímulos, mas, apesar disso executam um belo trabalho defendendo nossa pátria. Outro fato importante de quando se trabalha com asOolimpíadas é a disciplina, pois um atleta de alto desempenho só consegue brilhar se tem muita disciplina nos treinos e na alimentação, se cuida-se bem e segue as regras do jogo sem trapacear, além do mais, os atletas nos ensinam a saber perder, conhecido como espírito esportivo, pois até as derrotas tem algo para nos ensinar e mostrar. Assim, sendo atleta ou não, os jogos olímpicos são um exemplo para as crianças, jovens e adolescentes, mostrando que só conquistamos o que desejamos na vida com muita motivação, trabalho duro e disciplina.
 As questões lançadas por nosso grupo e as conversas acontecem sempre em espanhol. Citamos as Olimpíadas que aconteceram em países que tem como idioma oficial o espanhol e os anos em que aconteceram.
Depois, houve uma série de atividades sobre o assunto. Primeiramente, um dos bolsistas trouxe para a escola o nome em espanhol dos esportes praticados nas Olimpíadas com o desenho que representa e pediu para que cada um escolhesse um esporte para falar sobre a história e sobre as regras. A apresentação ocorreria na próxima semana.
Na semana seguinte à apresentação, foi trabalhado com o símbolo olímpico, sua simbologia e o significado das cores deste. Com esta abordagem foi tratado o tema “Respeito a Diversidade” ; nessa oportunidade, os alunos puderam expressar, comentários sobre o estranhamento em comportamentos culturais de outros países. Após. foi realizado um “gancho” e passamos a trabalhar com as cores em espanhol, ou melhor, relembrando, pois a maioria já havia estudado esse vocabulário, apenas não lembrava mais. Foi pedido para que os alunos desenhassem na cartolina o símbolo olímpico, pintando cada anel da cor correspondente e, que dentro de cada anel desenhassem um esporte (símbolo) a livre escolha. Desta forma, trabalhou-se um tema transversal, (Olimpíadas) com conteúdo da língua espanhola e as artes, ou seja, desenvolveu-se um trabalho interdisciplinar, conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais:

Na prática pedagógica, interdisciplinaridade e transversalidade alimentam-se mutuamente, pois o tratamento das questões trazidas pelos Temas Transversais expõe as inter-relações entre os objetos de conhecimento, de forma que não é possível fazer um trabalho pautado na transversalidade tomando-se uma perspectiva disciplinar rígida. A transversalidade promove uma compreensão abrangente dos diferentes objetos de conhecimento, bem como a percepção da implicação do sujeito de conhecimento na sua produção, superando a dicotomia entre ambos. Por essa mesma via, a transversalidade abre espaço para a inclusão de saberes extra-escolares, possibilitando a referência a sistemas de significado construídos na realidade dos alunos. Os Temas Transversais, portanto, dão sentido social a procedimentos e conceitos próprios das áreas convencionais, superando assim o aprender apenas pela necessidade escolar. (PCNs, 1997, p. 31)

Por último, foi trabalhado com um texto de Eduardo Galeano, ‘El Hincha’, sobre a paixão e as características de um jogo de futebol. O texto foi trazido por duas bolsistas que elaboraram algumas perguntas de interpretação de texto e algumas de opinião para os alunos responderem oralmente. Neste momento, percebeu-se a dificuldade que os alunos tinham em interpretação de texto, inclusive em português, pois mesmo após traduzirmos o texto com a ajuda deles, vimos claramente, que alguns não entenderam praticamente nada. Também se percebeu que os alunos são bem tímidos na questão de participar das aulas, respondendo, opinando, e em atividades como cantar e dramatizar (teatro). Nota-se que eles apresentam dificuldades para falar em espanhol, isso talvez ocorra principalmente pela insegurança em participar destas aulas mais participativas.  Como professores, devemos buscar sempre conteúdos, metodologias e recursos novos para atrair nosso público alvo e despertar o interesse do aluno a querer aprender, como ensina VEIGA:

O professor criativo, de espírito transformador, está sempre buscando inovar sua prática e um dos caminhos como tal fim seria dinamizar as atividades desenvolvidas em sala de aula. Uma alternativa para dinamização seria a variação das técnicas de ensino utilizadas; outra seria a introdução de inovação nas técnicas já amplamente conhecidas e empregadas (VEIGA, 2007a, p.35).

Essa tarefa não é fácil, no entanto, devemos fazer avaliações constantes em relação ao nosso trabalho, com o intuito de refletir sobre nossa prática como docentes.
A ideia do teatro no último semestre foi boa justamente por isso, além de estimulá-los a criar, buscar no dicionário as palavras em espanhol e escrever, eles também teriam que praticar a fala em público e as pronúncias em espanhol, com a ajuda do grupo de bolsistas e da professora titular.
Para finalizar, trabalhamos com o tema Paraolimpíadas. Durante esse evento, os paratletas têm uma história de superação mais forte ainda que a dos atletas comuns, pois vivem a vida mesmo com suas dificuldades e ainda treinam e levam uma vida bastante regrada para tornarem-se atletas de alto desempenho. Um dos bolsistas trouxe a história do paratleta Alessandro Zanardi, falando sobre a superação humana e os jogos para olímpicos. Foram motivados então a conversar e pensar sobre a superação, na escola, dos medos, dos problemas, enfim, na vida.

Teatro e Bullying: A arte imita a vida

No segundo semestre, o grupo de bolsistas entrou em consenso sobre trabalhar com o teatro, gênero que pode estimular a criatividade, a pesquisa e tradução do português para o espanhol, a habilidade e postura ao falar em público, a oralidade do espanhol que necessitava ser mais trabalhada e outros valores como respeito, cooperação, amizade, já que a atividade seria feita em grupo.
Após, o grupo do PIBID decidiu que o tema das peças de teatro seria o Bullying. O tema foi escolhido por estar muito em voga, por ser um fenômeno que ocorre na escola e vem aumentando a cada dia. Pode causar evasão da escola por parte da vítima, abalar o psicológico e desenvolvimento de vários transtornos, lesões leves e graves, alguma falta no agressor (pois ele também deve ter algo em falta ou excesso por agir assim), e, por fim, até a morte da vítima. Percebemos como professores e futuros professores que os jovens não levam muito a sério o tema e acham que o Bullying é uma brincadeira. Tem que haver um esforço para que se termine com esta mentalidade, pois só assim os agressores começarão a colocar-se no lugar da vítima e a vítima terá coragem para denunciar, caso sofra algum tipo de abuso.
Os bolsistas foram à escola para conversar sobre o Bullying e levaram um vídeo para passar aos jovens. Na conversa ressaltaram que todos devem saber identificar e não permitir que este fenômeno se propague, e que há diferenças entre as brincadeiras e o Bullying de fato.

É necessário entendermos que brincadeiras normais e sadias são aquelas nas quais todos os participantes se divertem. Quando apenas alguns se divertem a custa de outros que sofrem, isso ganha outra conotação bem diversa de um simples divertimento. Nessa situação específica, utiliza-se o termo Bullying escolar, que abrange todos os atos de violência (físico ou não) que ocorrem de forma intencional e repetitiva contra um ou um grupo de alunos, impossibilitados de fazer frente às agressões sofridas. (SILVA, web)

Quer dizer que a brincadeira não pode chegar ao ponto de desrespeitae o outro. Ou todos se divertem, ou não é brincadeira. Outra característica é que o Bullying é uma perseguição; a vítima é sempre a mesma e é agredida verbal, física ou mentalmente repetidas vezes.
Também foram citados os diferentes tipos de Bullying e alertado sobre o Cyber Bullying, modalidade mais covarde, pois deixa os agressores protegidos em perfis falsos, que muitas vezes, sem denuncia, ficam impunes. Foi lembrado o caso da menina de Veranópolis, que se suicidou ao saber que teve fotos íntimas do seu corpo vazadas na internet. Foi importante frisar que o que cai na rede de internet, não tem mais como voltar atrás, pois se propaga e se compartilha em poucos minutos, e mesmo que se consiga retirar o vídeo postado, ele já foi compartilhado e visto por milhares de pessoas, eis o motivo de pensar bem no que publicamos e para quem mandamos fotos e informações.
Segundo a classificação de Silva (2010), o Bullying pode ser verbal, em casos tais como: insultos, ofensas, injurias, xingamentos, chamar de apelidos pejorativos ou fazer piadas ofensivas. Pode ser por meio físico e material, como: golpear, açoitar, empurrar, ferir, beliscar, roubar ou destruir os objetos da vítima ou atirar objetos contra a vítima. Pode ser por meio psicológico e moral, como com irritações, humilhações e ridicularizações, exclusões, com a prática de afastar, ignorar e depreciar a vítima, discriminar, aterrorizar y ameaçar, chantagear e intimidar, tiranizar, dominar, perseguir, difamar, fazer intrigas e fofocas. Existe também o Bullying sexual, que consiste em ações tais como: abusos, violência e insinuações. E, por fim, a modalidade virtual, realizada por meio da Internet com celulares e computadores, mais conhecida como cyberbullying.
Depois de falar sobre os diferentes tipos do fenômeno, foi alertado que eles teriam várias opções, tipos de Bullying para começarem a escrever os roteiros. Os alunos então ficaram à vontade para fazer questionamentos, contar suas experiências e perceberam que muitas vezes, praticavam o Bullying sem perceber. Neste momento, o grupo relaxou e falou com segurança.
Na outra semana os bolsistas foram até a escola e mostraram para o grupo a história, as partes da peça e o que faz parte dela, através do Power point. Explicando como escrever e montar uma peça de teatro.
Na semana seguinte, os alunos começaram a escrever o roteiro com a supervisão de dos bolsistas do PIBID. Escreveram primeiramente em português e depois traduziram para o espanhol, com a ajuda de dicionários, da professora titular e dos bolsistas. Esta etapa levou três aulas para ser concluída, pois os alunos tinham bastante dificuldade em passar para o espanhol e muitos erros para ser corrigidos na escrita.
A turma dividiu-se em quatro grupos escolhidos por eles, conforme seu grupo de amizade. Os ensaios duraram cinco aulas também. No começo, os alunos não falavam, apenas liam, davam muita risada e ficavam muito constrangidos. Foram necessários muitos ensaios para que eles começassem a falar com mais segurança e sem ficar lendo a todo o momento.
O grupo, que no começo parecia meio desinteressado, ensaiou, trouxe roupas e fez caras e bocas, participando ativamente da atividade. Como culminância, o grupo dos bolsistas do PIBID- espanhol reuniu-se para assistir as peças de teatro no final do semestre e parabenizou o grupo pela criatividade e empenho. Por fim, o grupo agradeceu o carinho, a atenção, a paciência, a participação nas atividades do grupo que também aprendeu muito com os jovens. Nesse momento foi entregue uma lembrancinha para os alunos. 

CONCLUSÃO

As possibilidades do trabalho em sala de aula são as muito diversificadas. Existe um universo ao dispor do professor chamado saber, mas medir, eleger e mediar um processo de saber não é uma tarefa fácil. Ao nos depararmos com uma turma de alunos desestimulados, cansados pela carga de trabalho, pois as aulas eram noturnas, significar a aprendizagem foi uma tarefa difícil. Mostrar que fazer algo diferente é uma boa maneira de aprender, foi quase o trabalho de um ano todo.
Muitas vezes, de maneira equivocada, pensa-se que os estudantes querem coisas diferentes, atrativas, mas na realidade, infelizmente, verificou-se a dificuldade de trabalhar com o novo, visto que eles referem as atividades mais fáceis, que precisem de menor movimentação e esforço mental. E é aí que realmente é uma escola para àqueles que estão em um programa de iniciação à docência, lidar com a dificuldade, com a realidade de uma educação que não privilegia o professor, sua prática, que não estimula o saber, mas sim o certificado de conclusão.
O resultado foi muito positivo, pois conseguiu-se, ao final, trabalhar a principal dificuldade dos estudantes, que é a oralidade e por consequência, a exposição em público. Ao mesmo tempo, foi possível debater um tema mais contextualizado no momento, que foi a Olimpíada, como um tema que vem há anos sendo trabalhado, que é o bullying, tipo de prática que é indispensável que o professor saiba identificar e reprimir. É enriquecedor saber que não se conseguiu atingir a todos, mas a maioria pode aprender palavras novas e mais do que isso, refletir sobre culturas diferentes, sua própria cultura e comportamentos sociais.


REFERÊNCIAS

BRASIL. Parametros Curriculares Nacionais: Apresentação dos temas transversais, ética. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília : MEC/SEF, 1997. 146p.
BRASIL, Parâmetros curriculares nacionais de língua portuguesa: terceiro e quarto ciclo do ensino Fundamental. Brasília MEC, 2001. 
DOMINGUEZ, JoséAntonio. Teatro e educação: uma pesquisa. Rio de Janeiro: Serviço Nacional do Teatro, 1978. 

FANTE, Cleo. 2005. Fenômeno bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. 2ª edição. Campinas. Editora Versus, 224 p.
RAMOS, K.V., FIGUEIRÊDO, A.M.L. Cultura e Turismo: um estudo sobre as trocas interculturais na prática turística. V ENECULT - Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura. Faculdade de Comunicação/UFBA, Salvador-BahiaBrasil, 2009.
REVERBEL, O. Um caminho do teatro na escola. Minas Gerais: Scipione, 1989.
SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Bullying: Mentes perigosas nas escolas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.
-------------------------------------- Bullying: Perigo no território escolar. Disponível em: < http://draanabeatriz.com.br/?p=638 >. Acesso em 23 jan.2017.
VEIGA, I. P. A. (Org.). Técnicas de ensino: por que não? Campinas-SP: Papirus Editora, 2007a.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.